Não se apegue aos diagnósticos (rótulos) mais do que o necessário.
Não se apegue aos nomes, aos termos técnicos.
Use-os com cautela. Use-os quando necessário, com colegas, na discussão de um caso, na supervisão onde encontramos luz para pontos cegos.
Não substitua o encontro humano pelo nome técnico, pelo jargão.
Não se esconda atrás do lugar profissional.
Um paciente é muito mais do que o conjunto de sintomas; ele é história encarnada no corpo, é resultados dos encontros, dos cuidados, dos recursos que dispõe. Particularidades que diagnóstico nenhum será capaz de esgotar!
Cada paciente tem nome próprio e merece ser chamado por ele!⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
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Isso me lembrou do Winnicott (1961):
“Para aqueles que estão mais interessados em doenças do que em pessoas – doenças da mente, eles as chamariam – a vida é relativamente fácil. Mas, para aqueles entre nós que tendem a conceber os pacientes psiquiátricos não como doentes, mas como pessoas que são vítimas da batalha humana pelo desenvolvimento para a adaptação e para a vida, nossa tarefa torna-se infinitamente complexa.”⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀