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Confissões da analista: um paciente nunca é só um paciente

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Vou contar um segredo, que talvez eles não saibam (tudo bem! deixem-os saber!): um paciente nunca é só um paciente. Ele é alguém que ganha lugar na vida da gente, não apenas na agenda, no cronograma da semana ou no faturamento mensal do consultório. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀

Cada paciente, da sua forma e maneira, precisa encontrar espaço na nossa clínica, e fazer uso desse espaço da forma que lhe for necessária.

Por isso, nem sempre é prudente e possível acolher todas as histórias.

Por isso, cabe, sempre, um olhar cuidadoso e responsável, não só sobre a agenda mas principalmente para a nossa vida interna, para a nossa disponibilidade emocional em acompanhar mais alguém.

Nem sempre a gente vai receber todo mundo que gostaria. Nem sempre haverá espaço para mais um. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

(Esse é só mais um jeito de tratar com respeito as histórias de quem nos procura e de também cuidar de nós, analistas. A clínica inclui um cuidado apurado com o outro e com a gente mesmo!) ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀

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